Na minha aldeia, na estrada que a liga à outra aldeia, uma estrada recta e comprida ladeada de nada e por isso cheia de tudo, há agora, entre dois postes, umas sapatilhas pretas a ambicionarem o céu, apenas uns atacadores as prendem ainda ao mundo. Alguém que chegou e não quis nunca mais partir, poderia pensar.
Sem comentários:
Enviar um comentário