Das barbaridades

Porque não há verdades absolutas ou incontestáveis para ti, acreditá-lo é cegar ou ser ingénuo. Porque não há palavras indizíveis ou relações intocáveis, tudo existe no limite do possível, na relatividade da vida e entre os meandros da consciência. Porque não há bons e maus nem preto e branco. Não existem santos onde não exista céu. Talvez o amor. Há poucas coisas que tomas de raiz, poucas coisas que são sem construção ou motivo, dirias que todas as coisas que são têm um motivo para serem, tudo parte de uma tábua rasa e barro que se molda. 

São barbaridades, porque tuas.

(eu não poderia antes saber deste orgulho quase vaidade pela tua dedicação, mas é só agora neste teatro de operações. não te chamo heroína para que não me chames tótó em público.)

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