Duzentos e qualquer coisa

Vão já em mais de duzentos, imagina. Dizes que não tens de ser tudo, que tem de haver mais além de ti. Mas deixa-me que te diga que este blog há muito atingiu aquele patamar do piroso e lamechas como o amor deve ser, e como ele canta. Deixa-me que te lembre que, apesar de ser bicho do mato arraçado de labrador, autista nas expressões e insensível ao mundo em geral, todos os textos que aqui possas ler assentam no amor ou nalguma espécie dele. Deixa-me que te mostre com todos os gestos aquela verdade que tomei para mim na primeira vez que a li, sagrado mandamento para quem busca a salvação, "não sei fingir que amo pouco quando em mim ama tudo". Venham mais duzentos.

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