Blá-blá-blá

Agora sim, chegou o momento de me dirigir a ti: envelheces um dia por dia, cada dia a mais é um dia a menos. Eu sei que há isto e aquilo, há as outras pessoas e a grande quantidade de coisas que pensas que elas pensam, mas queres uma novidade? As outras pessoas estão-se lixando. Se fizeres aquilo que é imperativo que faças, a respiração das outras pessoas não se perturbará mais do que um nada invisível. Estás à espera de quê? Não respondas, tudo o que puderes dizer será uma espécie de blá-blá-blá.

in Abraço, José Luís Peixoto

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