This is not simply a methaphore

Das mãos

É indi­fe­rente que lá fora faça chuva ou sol. Estão os dois neste quarto que trans­borda da casa, per­feita varanda do mundo. Estão des­cui­da­da­mente ves­ti­dos a calça de treino dela, um top, a calça do pijama dele. E num impulso, uma coisa inau­gu­ral, um gesto, um verso, a mão de Mary des­liza, roça, aca­ri­cia, agarra a mão dele. “Tens de saber. Amargo e doce, fiz tudo. Mas a minha mão, não. Nunca dei­xei nenhum homem segu­rar na minha mão.”


Ontem vi o Ted e quase pude acreditar que o grande amor é a liberdade de nos peidarmos sem pudor à frente da nossa cara metade. Não descurando essa possibilidade, com a tua mão entre as minhas, prefiro a noção acima.
Posted by Marisa

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"Não sei fingir que amo pouco quando em mim ama tudo."
(Vergílio Ferreira)

*A maioria dos títulos destes posts não são meus, mas de livros, filmes, canções: "Pedi e recebereis; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Pois todo aquele que pede, recebe; quem procura, acha; e a quem bate, a porta será aberta" (Mateus, 7, 7-8)


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