Dói muito dizer sim, dói menos dizer não.

Disse-me que estou diferente, algo mudou. Já não acelero enquanto falo de ti. Agora, disse-me, digo as palavras sim, mas baixo, quase silenciosas, quase reflectidas. Os sinais mais intensos são quase sempre os mais vezes negados. Depois fez aquela pergunta que eu não esperava, as perguntas retóricas que carregam já a resposta. E o corpo, dono de si, antecipou-se e cedeu. Quando as palavras vieram para confirmar já não eram precisas ali, estava tudo respondido. Sim, é, sim, é ela.

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