Things to do before I die

Vou descobrir onde era a casa de férias de Ruy Belo, na minha praia, e vou comprá-la.

(comprei Homem de Palavra(s), uma excentricidade que só sereno na carteira porque também comprei Mortalidade, do Christopher Hitchens. Na capa, Belo aparece apoiado com o braço no cruzeiro. A igreja não se vê mas está atrás do cruzeiro. O forte não se vê mas está à frente do cruzeiro. O mar não se vê mas está em todo o lado, à volta do cruzeiro. Há dois, três anos, pela passagem de ano, a Nelinha ou o Rogério, encandeados pela lua ou pelo sol, não viram o cruzeiro e deitaram-no abaixo, há quem diga que foi por outra coisa. Hoje é ainda onde os carros vão dar a volta, embora eu prefira só um pouco mais à frente, no largo, onde a polícia diz que é proibido dar a volta embora eu sempre a tivesse dado ali antes da polícia se decidir a essas coisas. Não sei se na minha aldeia alguém sabe quem é Ruy Belo mas todos conhecem aquele cruzeiro.)

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