Não tentes explicações despropositadas, não nos está ao alcance a explicitação lógica de todos os fenómenos que nos justificam os actos ou as precisões, soubesse eu porque amamos ou porque odiamos, por exemplo e era por certo uma mulher mais feliz do que já sou, até porque o conhecimento deslindado implica comando. Assim entretenho-me a sentir, coisa pouca? Vai-se a ver e seria uma perca de tempo perceber o porquê do que me rege até ao ínfimo pormenor, até ao corpúsculo do meu corpo, do meu intelecto e do meu inconsciente, esse, o mais misterioso de todos os mistérios. Mas gostava, confesso-te.
Do Uma Mulher não chora, a quem roubo descaradamente o texto e o título.
(e sentir sem perder tempo a perceber é do necessário, quando a coisa é má, diria.)
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