Sei que estou em viagem na palavra que se move.

Qualquer pretensão que possa alimentar de um dia vir a criar palavras como quem cria galinhas, esvai-se sem tristeza e sem ilusão quando me deleito a descobrir a poesia de Daniel Faria, Manuel António Pina ou Nuno Júdice, quem se tem deitado comigo para as noites. Quando a grandeza é de um reconhecimento evidente, o pobre aprendiz não se combale na sua insuficiência mas antes regozija-se na descoberta e redobra a escuta, ávido de aprender mais.

(muitos dos meus títulos variam entre citações de livros e partes de músicas. saiam a procurar quem é quem.)

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