Um homem de barba, por assim dizer.

Mas no preciso momento em que acabava de me aborrecer com isto, o que não dissera e o que dissera a mais reuniram-se num estranho círculo de lava e de sangue: agora sei que a lava representava o irrevelado, a dor potencial e a omissão; o sangue, as solenes vitórias e as consagradíssimas derrotas. O meu juízo isolado levara-me a crer que se tratava também de uma aliança de funestos arrependimentos de estirpes perdidas nos sulcos do tempo, rasgando pretéritos no predicado da vida, forçando sentido nas palavras que aqui deixo cair, sim, largo-as aqui, que escrever também é esquecer as coisas no papel, digo que a vida tem predicado, digo que arrependimentos formam alianças, do imperfeito ao mais-que-perfeito, sem ponto final, digo uns símbolos estranhos, um vigor de gerúndio, trocando os atributos às coisas, fugindo ao assunto.

Um idiota, quem escreveu isto.

Sem comentários: