Que a palavra seja só a palavra, o gesto tudo.

E mal escrevo das pessoas que confundem o passado com o presente, sinto saudades de quando as palavras ainda eram apenas e só palavras, sem outras significâncias e sem outra descodificação do que a que está à vista, óbvia. Escrever pedra e sentir-lhe o peso na mão, escrever água e saber-lhe a frescura na boca. Dizer uma palavra e ser isso uma palavra que não vai a mais lado nenhum. Dizer amor e seres.

Sem comentários: