Provavelmente será isto o mais perto que alguma vez estarei da Universidade de Oxford.

Pois, não há metro, os autocarros não passam de minuto a minuto e não anunciam o nome da próxima estação, e havê-los depois das 23h já é uma sorte, é uma paz de alma que chateia mas há aspectos muito positivos e que se começam a pronunciar: gosto de ir ao centro e sei exactamente onde é o centro; existem casas que se inclinam para a rua como se fossem cair e tubarões que caem do céu para cima de telhados; o Starbucks tem um piso amplo como em Belém e junto à mesa do canto descobri hoje que alguém escreveu um verso de Bukowski no parapeito da janela, minha perfeita serendipity; as pessoas são todas mais simpáticas e mais bonitas; acredita-se que está aqui reunido todo um futuro promissor ou, pelo menos, quem esteja disposto a pagar pela ambição de estar aqui; as ruas estão cheias de estudantes e de bicicletas, incluindo mulheres bonitas de bicicletas bonitas; e depois há colegiais, algumas tão lolitas nas suas saias curtas, que depois já nem sei se é realidade ou fantasia minha. Ah, e os colégios e a história e isso. Até estou a gostar, vá.

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