Se eu pudesse, gostava de ser um rascunho teu, que nunca publicasses.

Não perguntas, ou é da garganta ou da cabeça, mas se perguntasses eu teria que responder que não és nenhum destes cinco, era isso que pensava no banho, olhando-os no seu voo. És o que fugiu do braço e se foi para outro sítio. Debaixo da pele, dentro de mim. E por lá andas, desconhecida, sem sabermos eu e tu do sítio onde venhas a pousar. Debaixo da pele, dentro de mim, mas tu não perguntas e eu não respondo. Pela garganta ou na cabeça, acontecem-nos as histórias mais formidáveis. E voamos.

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