Há coisas que não são de dizer em voz alta. Por vezes, nem em voz baixa. Há outras que nem sequer são de escrever, dão-se melhor com o silêncio, fazem mais sentido ocultas ou dentro da cabeça sem o perigo de se tornarem eco. Cá dentro é sempre tudo maior. Há estas que só são de fazer e que só são deste momento, não adianta dizer, não vale a pena escrever e muito menos pensar. São coisas de se fazer e esta era delas, o que te faço agora. Sei que não sou eu: nunca parti. Está tudo bem. A porta está destrancada, a luz acesa.
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