Eu finjo que sou de pedra, que sou dura na queda.

Não te beijei, não te abracei, nem sequer te disse olá. Abri a porta do carro e disse-te para seguires aquele outro, depressa. Depois disse que me embaraçavas. Que detestava os teus pontos de interrogação. Depois ainda, chamo-te galdéria e mais um ou outro nome carinhoso. Entendemo-nos assim. Talvez tu sejas a pessoa que melhor me conhece e eu seja sempre a que mais precisa de ti. Talvez a amizade seja assim e tu me tenhas feito falta, o que se diz das saudades.

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