Aquele momento estranho em que descubro que palavras que queimei para que os sentimentos ardessem com elas, escritas numa noite de verão do ano passado entre fumos e vinhos, foram escritas quase iguais por outra pessoa há quase trinta anos. Na vida pouco há de inédito.
chove, é preciso cultivar a solidão, de vez em quando (Al Berto)
apresso a vida e anoiteço cedo, é preciso continuar a trabalhar a solidão (eu)
(tivesse eu semântica bastante para entender que continuar a trabalhar algo é o mesmo que cultivar e poderiam chamar-lhe coincidência)
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