Não me basta ser rio, se posso ser mar.

Ao "quase" não importa a verdade ou se estava ou não ao teu alcance chegar lá. O "quase" tem sempre o tamanho da tua ilusão, não é o que é real mas o que é percebido. "Quase" é um conceito que não é dos outros porque só pode ser de cada um, este o teu. "Quase" é o meu lugar-comum de inutilidade, à distância mínima das expectativas ancoradas. "Quase" é a minha verdade frustrada e a minha mentira reconfortante, a minha presunção e o meu pressuposto, flagelação e comiseração, coisa de zumbar e coisa de envaidecer. "Quase" é a prova de que o acaso não se repete mas tem um certo sentido de humor.

Que te baste(s). Porque nada se pode esperar de tudo o que é, por natureza, inesperado.

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