O que um não quer, dois não fazem.

Nem sei por que vens. Não sei que cegos caminhos percorres, o que buscas, o que esperas ainda. Não sei que ilusões te nasceram ou o que tens por decifrar, quantas noites são precisas para gerar uma manhã nova, com quantas derrotas se perde a guerra, quantas provas servem para fazer um inocente. Não sei se chega a ser motivo ou já um capricho, se é obsessão ou se é vontade, não importa se é ou não a verdade, se é do impulso ou do consciente. Não sei que insistência te comanda, que lógica te falta, que fés te habitam o peito. Não sei que nós te amarram à minha palavra, o que te ancora o peito e o pensamento, quantos egoísmos te desculpam e te incitam. Não sei por que me fazes isto, não tenho tempo para isto, não quero sentir isto, não quero isto. Nunca entenderei por que vens mas, se realmente vieres, não venhas tarde (demais).

Sem comentários: