Tem andado gente à tua procura.

Não sou assim tão diferente. Leio-te a respiração procurando-te o corpo, leio-te as palavras procurando-te a alma. Quando os caminhos se cruzam e mesmo assim não te encontro, sou longe de novo. Quando todos os segredos se escondem na tua pele e a vontade sucumbe à noite, tacteio o visível em busca do resto que guardas, ignorante do que é mais precioso. Seria essa a minha promiscuidade: querer de ti qualquer exclusividade que fosse, acreditando que o meu entendimento pode abraçar em ti até o mais inacessível.

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