You know I'm on my way, please meet me there.

Amava-lhe o amor como se amava a uma pessoa a expressão do sorriso, como se fosse uma parte singular do seu corpo, coisa tangível, capaz de ser tocada, vista e reconhecida na rua. Um amor que era como um ser outro, que existia nela mas que era investido de personalidade e tão real como se a vida lhe fosse própria. Se ela era de amar, era também por causa do seu amor.

Porque o seu amor, sendo condicional, era incansável. Sendo de tonterias, era imenso. O seu amor estava-lhe tatuado na carne, nas palavras, em cada gesto. Era descomplicado e livre, uma coisa simples. O seu amor era assim, simples. Eu vislumbrava-lhe apenas a sombra, apenas a memória, e já amava aquele amor dela como se lhe conhecesse o detalhe. Um amor celeste e límpido, aquele que sempre encontrava nos seus olhos.

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