I am very, very, very, very happy.

Conhecia alguma coisa de Portugal. Não me falou do Cristiano nem do Mourinho mas falou-me do Benfica e do Porto. Desprezava os turistas ingleses que achavam que Portugal era o Algarve e contou que achou-se no meio do nada durante uns tempos, em Vila Chã, mas que gostaria mesmo era de um dia morar em Sagres. Disse que eu tinha muita sorte por ter aquele País por casa, ele, Irlandês, que chega e acende a lareira. Quando lhe respondi que casa não é um lugar, repetiu a minha conclusão. I understand, disse.

Depois disse que, mesmo assim, era "very, very, very, very happy". E eu sorri feliz na felicidade dele, consciente da raridade que é encontrar hoje em dia quem consiga reconhecer e aceitar, sem hesitação ou desconfiança, a sua felicidade.

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