A great relationship is an imperfect one.

É sempre uma farpa a cruzar-me o peito. Não faz por mal, é o que é mas, sempre que fala dos filhos, tenho de reconhecer que não serão meus. Dela, é talvez do que mais sinto a falta: do futuro. Porque consigo o futuro sempre foi um acontecimento palpável, prático, real. Existia. Os utensílios certos na cozinha, os meus livros na biblioteca, o gato no sofá, contas e divisões, acordar a menina e prepará-la para escola. Eu sabia-a toda, o que seria a nossa vida, um dia. Ainda hoje, já todos os sentires arrumados no seu sítio, não sei se ela sabe que, acima de tudo, sempre foi para isso que a quis. Sempre a quis para a vida. 

Continuamos, sim, continuamos. Continuamos.

Sem comentários: