Há dores que deviam ser proibidas. Desabo mal vejo as fotografias. É uma dor que não me pertence mas que tomo por amizade. Penso nos meus, nela, no impossível de encontrar uma decisão certa. É real, tem um rosto que é só seu, uns olhos que se vêem, uns dedos que se agarram, um cheiro que lhe pertence mas, não existe. Foi feita para o futuro mas, o futuro não foi feito para si. Nove meses depois, partiu como chegou. Amor e lágrimas.
1 comentário:
Nunca deixei comentários. Mas, aqui, agora, fez sentido dizer que é indizível a intensidade deste texto. É tão bonito.
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