Nós já somos alguém na vida.

Perguntaram-lhe como é que não se ia abaixo e respondeu-lhes que não tinha vagar para isso, quase como a outra que não podia apanhar sarampo porque tinha mais que fazer. Não dista muito disto. Ainda não falei do assombro daquele livro e já está ele este mês a lançar outro. Ainda não contei da cor azul em Ravello e já se descobriram novas sombras de azul em Villefranche sur Mer. Ainda ontem era Sábado e eu conhecia-te o redor dos dedos. Contra a vontade ou a favor dela, as horas não se quedam, só se somam. Faremos o que pudermos. Até que tudo se detenha, somos alguém na vida.

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