Se nomear é dar existência e esclarecer mitos e mal-entendidos, colocar a sexualidade humana em mil caixinhas, com rótulos de diferentes formas, tamanhos e cores é tão-somente parvo. O que dizer-se de alguém que não bebe café mas se permite café com leite se houver uma relação de proximidade naquele dia e local que assim o proporcione? Ou de alguém que gosta de comer de tudo, conforme lhe apeteça no dia? Poderíamos tentar todos ser apenas pessoas, nas suas inerentes contradições, preferências e variações, sem mais?
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