Que não apanhes o vício de prolongar as despedidas.

Que a vida te pareça suportável.
Que a culpa não afogue a esperança.
Que não te rendas nunca.
Que o caminho que sigas seja sempre escolhido
entre dois pelo menos.
Que te interesse a vida tanto como tu a ela.
Que não apanhes o vício
de prolongar as despedidas.
E que o peso da terra seja leve
sobre os teus pobres ossos.
Que a tua lembrança ponha lágrimas nos olhos
de quem nunca te disse que te amava.

Os meus melhores desejos, Amalia Bautista in Coração Desabitado

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