A poesia, se quisermos insistir no termo, começa no corpo.

A minha felicidade, conheço-a pelo paladar. Sabe a bolinhos de canela e crepes com Nutella, amêndoas torradas e pão com queijo, e pêssegos secos, sobremesas inventadas de sobras, mojitos e a flor do sexo acabada de colher. A minha felicidade tem o sabor da tua boca depois do orgasmo e o requinte de certos pequenos-almoços de hotel.

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