Era preciso vir a poesia para iluminar a beleza de “coisíssima nenhuma”, a exactidão de um precipício. De um coloquialismo tão familiar, faz-se assim paradoxo elementar do que é coisa e, em simultâneo, não existe, não é isto extraordinário? Agora que penso nisso, virei-me para a poesia no dia em que me apaixonei por ti. A mesma determinação de um qualquer indigente do sentir, a começar pela poesia. Tu, essa exactidão do meu precipício.
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