Ama como si no hubiera mañana.

O António dá-se bem com todos. É um homem simples. Não é cona, não se arma em esperto apesar de ser do mais competente que há, não complica, não se leva demasiado a sério, ri-se com honestidade e é um bom amigo, está sempre lá. Toda a gente gosta do António. Quando ela citou o António, conselho de amigo, no dia do seu casamento, toda a gente sorriu e concordou. É preciso amar como se não houvesse amanhã. Poucos sabiam, porém, que a esposa do António está para morrer. Nunca palavras tão bonitas pesaram tanto.

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