Por uma vez, a tua voz assusta-me. Já tu, não perdes tempo a pensar no que é e no que pode ser. O pânico contagia e és quem me acalma quando deveria acalmar-te eu. Não te interessam as implicações ou as explicações. As coisas são o que são. Conheces melhor e conheces pior. Vem sentar-te comigo, Lídia. Mesmo que tudo ruísse agora e o amanhã, como todos os dias, não fosse uma certeza. Não é paciência, pois tens as tuas doses. Nada apressas que não faça sentido apressar. Não se trata de impavidez. Terás medo. Terás paixões. A verdade é que estou rodeada de pessoas gerais e a diferença seduz-me e intriga-me. Nunca conheci ninguém como tu.
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