São como aqueles objectos inúteis que sempre saem em sorte nas quermesses e dos quais não nos desfazemos de imediato apenas por decência. Há segredos assim. Os que não nos interessam, não pedimos, não sabemos o que fazer com eles. Caem-nos no colo. Um cancro. Um aborto. Traí. Roubei. Matei. Está ali. Fui eu. És agora suspeito conivente, cúmplice por arrastão. Há segredos que é preferível não saber.
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