A magnífica droga das palavras I

E depois há outras, irregulares, de peso desproporcional, ou de uma exactidão inútil, como o “coisíssima nenhuma” que ele apontou. Penso no desgosto. Tão fácil, instantâneo e simples o gosto e afinal ao desgosto não se fica por deixar de gostar. Exige mais. Exige tudo. Pode-se até morrer de desgosto, acredito. Sai sempre a perder quem se mete com palavras.

Sem comentários: