A construção exaustiva de todas as faltas: de Deus, do inefável, do amor, da ternura, da amizade.

Arrumas e prioritizas os sentimentos como te ensinaram. Como no vinho, procuras ter cuidado com as misturas, embora às vezes já só lá chegues com uma água tardia a remendar. Isto compete ao amor, isto compete à amizade, isto é um intermédio de limpar o palato. Estanques e perfeitos, num é ou não é, “como o amor deve ser, verdadeiro”. E, até que o saibas de facto, faz algum sentido. Facilita decisões, previne certos enganos. Dá jeito. Mas, existem ocasiões em que todas as faltas e anseios vão a culminar na mesma nascente e aí tudo se confunde e se permite. E se houver amizade no amor e amor na amizade e isto for uma e outra coisa sem outro nome que não o teu?

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