Isto não é um elogio.

O nosso encontro é-me, na maioria das vezes, como uma confirmação de fé. É uma revelação óbvia, límpida como os teus olhos, mas nem por isso menos sincera. O imediatismo do sentir é todo sincero. Pergunto-me se outros te vêem como eu ou se sou eu a quem serve todo o deslumbramento. Mas não é isso. Pergunto-me se te admiro porque acredito ou se acredito porque te admiro. Poder-se-ia dizer de ti que tens a convicção de ser quem és. Como um rochedo a fazer frente ao mar.

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