Memórias de Cuba: isn’t it? Right?

Viajava sozinha, procurando a legitimização da sua escolha ou inevitabilidade nos outros. Queria a palmadinha nas costas, a validação de quem insistia em ser à margem em vez de ir na corrente. Encostava-se a quem viajava sozinho, para se saber menos sozinha, como aquelas pessoas que vão para os bares de hostéis fazer amigos. Autosabotava a solidão, pois, na verdade, nunca a quis. Por acidente, foi assim que me vi a ter de aturá-la o resto do dia.

Sem comentários: