Vai-se Andando

Tu que estás preso, ouve-me. Liberta-te desses grilhões. Solta as amarras e parte sem medo. Não me fales das vicissitudes da vida, do emprego, dos filhos, do dinheiro. Tretas. Bullshit! És tu quem impões as tuas próprias limitações. Mas repara: és ilimitado. Acreditas e és. Não vês que és mais do que um estatuto e uma imagem? Quebra os vínculos. Faz o que elE diz: torna-te naquilo que és.
Tu não és apenas pai e mãe, um filho ou um ordenado. Sai dessa caixa! Vive em vez de existir, de uma vez por todas. A vida não é essa letargia do contentamento, essa construção do correcto e perfeito. Não pode ser. Afugenta esse medo, porque se seguires o caminho dos outros só chegarás aonde eles chegaram. Sai do rebanho!
Infelizes daqueles que se contentam com a normalidade, com o "vai-se andando". A vida tem de ser vivida no limite, no extremo, tem de ser um êxtase orgásmico de sensações. Por isso descobre sítios que não sonhavas existir, pessoas únicas, momentos irrepetíveis. Tu és infinito. Descobre por ti próprio. Estica os braços e toca o céu.

1 comentário:

Anónimo disse...

You're absolutely right