Desistir e viver com isso

Sem falsas sobrancerias dir-te-ei que o amor não conhece regras ou medidas, não distingue o certo do errado e só sabe viver no muito, querendo sempre mais além. Indomável e inconsequente alimenta-se no excesso, vive no limite, no total, prenhe de vigor. Força incorrigível, indiferente aos que assistem, ele é egoísta, centrado apenas em si e na vontade inesgotável de dar sem exigir. São essas as minhas razões e espero que compreendas.

Porém, há jogos em que, simplesmente, não alinho. Por isso desisto. Não do jogo, que nunca o foi ou poderia ser, mas do esforço que vem sendo. Não me resigno, não me conformo. Mas vivo com isso.

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