O Jogo Final

Apesar de ser previsto um determinado alinhamento pelas duas equipas, como bem ilustrou o Erecções, este podia e deveria ter sido um jogo mais empolgante.



Assim, algumas notas soltas:

- a afirmação por MFL de que não quer ver os "espanhóis metidos na política portuguesa", o que já está a gerar eco no País vizinho e a levantar burburinho entre os, mesmos de sempre, Portugueses;

- a expressão "parece aquela pessoa que mata pai e mãe para dizer que é órfão" que, embora justificada no contexto, poderia ter sido dita de outra forma;

- quando Clara de Sousa pergunta a MFL se continua a concordar que JS entende pouco de economia, esta deveria ter dito o que pensa, sem rodeios. Sócrates aproveitou-se da deixa para dar um ar de humildade em contraponto à arrogância de presunção de saber de MFL, mesmo quando, na realidade, MFL sabe mais de economia que JS.

- JS fez o que tem sempre feito até aqui - desviar a atenção sobre si próprio e os 4 anos de governação, partindo para uma estratégia de ataque ao programa eleitoral adversário. Em vez de julgar, MFL parecia que estava a ser julgada e foi pena ter percebido isso demasiado tarde.

- Brilhante a actuação de Clara de Sousa enquanto moderadora! Foi lindo ver o ar de surpresa de JS, que não está habituado a ser contrariado, quando Clara de Sousa disse "não, não vai responder". A vencedora da noite.

- "Foi muito curioso porque Sócrates quando irritado perde sempre a razão, Manuela Ferreira Leite quando irritada ganha a razão que não consegue fazer passar quando se esforça por se manter calma." (no 31 da Armada)

- "Lamento, mas as coisas são mesmo como disse Manuela: ao Governo português cabe defender os interesses de Portugal. Se coincidirem com os de Espanha, encantados da vida. Se não coincidirem, amigos como dantes. O estranho é que haja quem ache isto estranho." (no 31 da Armada)

- Vale a pena ler todo o comentário do sempre certeiro Pedro Correia, aqui.

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