Enquanto a minha mãe lava o carro, suor do seu rosto, no seu ritual disciplinado de Domingo entre a vaidade e a dedicação cuidada, passa a vizinha. Entretidas nos dizeres da aldeia, falam da sogra da vizinha, exagerada na doença e nos comportamentos, a sogra, e que tem sido a pedra no sapato nos dias da vizinha. Não um falar mal despropositado e ocasional, que de facto a sogra da vizinha é exagerada na doença e nos comportamentos, mas também não um falar bem.
A vizinha puxa finalmente a filha pela mão e seguem para a missa. Como os senhores que tinham a t-shirt da corrida contra os diabetes, a passearem-se carregados de sacos dos Pastéis de Belém.
A acção é sempre mais fácil do que o ideal, nem que no seu contraditório.
2 comentários:
Excelente analogia!
:)
:)
Sim, tanta coisa com a corrida e afinal...ninguém resiste aos Pastéis! :p
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