A bem-amada

No talho encontro a sra. Virgínia, das minhas primeiras catequistas, e a Tina, sempre igual. Depois o Carlos Miguel e o meu primo ex-traficante. É uma sensação boa de casa, sinto-me ainda filha bem-amada desta aldeia, contente por ser distinta e distinguida entre os turistas, que aqui se chamam banhistas e que a enchem por esta altura. Reconhecem-me, perguntam por mim, o que é feito. E respondo-lhes que estou por Lisboa, como se bastasse, sem saber dizer mais nada, certa de que este esclarecimento é a resposta para todas as perguntas, a matéria para todas as conjunturas.

(no próximo fim-de-semana é a festa da aldeia e no sábado haverá fogo-de-artifício. sou bem capaz de voltar.)

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