De Riga, com o amor (but I need B. to tell you, that I love you, it never rests. And I’ve bled every day now, for a year, for a year.)

este e o fim, mal escrito como este teclado sem acentos. tal como todos os fins, chega sem sentido, abrupto e inesperado, melodramatico como convem. ainda respira mas e-te um peso, tentas ignora-lo, abafa-lo entre uma ou outra inquietacao e nao consegues. por isso asfixia-lo. ele geme, aterrorizado e surpreendido, esperneia, cede e morre.

um dia entenderas que o amor nao faz mal e so pode aliviar o peso, nunca pesar. tentei todas as palavras, usei-as todas e nada mudou. fui, vim - continuo aqui ainda agora enquanto escrevo, na verdade - e continuou a ser o fim, ainda com o artigo determinado, a mesma determinacao com que hei-de sempre procurar-te os olhos limpidos.

estou vazia. noutro tempo, noutro lugar, noutro contexto talvez , essas merdas que sempre se dizem, talvez, ainda que o futuro se faca de hojes.

ha pessoas que nunca conhcem o amor. ha pessoas que perdemos sem que possamos fazer nada. que te (a)percebas e que nao seja tarde. diras que e o melhor embora eu nao saiba para quem. estaremos ainda juntas no mesmo sangramento, todos os dias desde este dia.

Nao se diga pois mais nada. Nao consigo. Isto e o fim do blogue.