Senhoras e senhores, trago boas novas: eu vi a cara da morte e ela estava viva.

Entre o espaço de acreditar numa mentira e o tempo de a viver vai o peso de uma escolha.
Ainda que a verdade seja sempre outra coisa imperceptível, é palpável, e sei por isso que esse engano não me pertence. Mas se é teu.

(não preciso saber do que falo, não é preciso que nada se diga agora. partilho-te o peso nos ombros e, mais aliviada, prosseguimos no mesmo caminho sem nos cruzarmos)

Sem comentários: