Deixa-me ir embora do teu centro.

Não te preocupes. Sabes que a memória afronta o tempo mas o tempo sai de qualquer batalha vencedor. Não te preocupes, o tempo virá. Para que não me engane a seguir a estrela errada, afastaram-se as estrelas todas no céu. Não descerá à Terra nenhum sinal. Protege-me tudo o que é inequívoco, dolorosamente claro. É também esse uma espécie de amor, o amor duro. Talvez o mais importante até, porque é o que melhor nos prepara. É para teu bem, ainda que só mais tarde o possamos reconhecer. Nunca olhas para trás, eu sei, e certamente será melhor assim. Não há agora nada que me possas devolver.

Queria ter-te abraçado. Devia ter-te abraçado.

1 comentário:

Anónimo disse...

gosto...mas gosto muito...
um mega, enorme abraço. :)
espero encontrar muitos mais textos teus.

obrigada