Acumulou todos os nãos que lhe couberam, nem um esbanjou, foi a única coisa que aprendeu a guardar.

Sou dessas que acredita que os benefícios da democracia estão sobrestimados e que acha uma afronta a ingerência de certos países nos afazeres de outros, procurando, à força de bomba ou de lei, torná-los democráticos. A democracia não se impõe, desenvolve-se. E, como na história do ovo, a pressão tem de vir de dentro para que sobreviva, não de fora, castradora. Há países que não estão preparados para a democracia. Não reconhecer tal hipótese é não somente ingénuo como perigoso. Veja-se o caso do Iraque, da Bósnia, ou de tantos países Africanos, de que lhes serviu a democracia até aqui? E há ainda aqueles para quem a democracia pode não compensar o investimento. Qual o preço da democracia na Síria? A democracia é cara, não serve para todos.

1 comentário:

FME disse...

Ora algo tão simples de entender.