também eu. ainda não sou, longe disso... mas, tenho medo que esta tristeza que trago no centro do meu peito: a este lugar que teimo em chamar de alma - se apodere de mim.
não te conheço. [re] conheço-te nas palavras. sem te conhecer, consigo afirmar que não és triste: estás triste e um estado não faz uma essência. «ser» é muito diferente «de estar». há uma coisa na qual te invejo {que coisa mais feia de confessar, mas é verdade: é inveja mesmo!}: mesmo triste, consegues escrever. há um ano que não escrevo nada e isso deixa-me mais triste ainda. tenho a alma ligada aos dedos, sempre tive. e agora não me sai nada. escrevo-te com as lágrimas a correrem-me pela cara abaixo. que bom que mesmo triste, tens - esta -lucidez na escrita. não quero cair naquele discurso do: «ai e tal, bom ano. que seja tudo como desejas e iscas saquetas». não. quero e fico a torcer para que {re} encontres :-) a tua essência e que não deixes ninguém roubar-te: de ti própria.
nota: depois de reler este comentário, achei-o presunçoso e de uma imbecilidade sem fim. como se conhecêssemos as pessoas -unicamente - pela escrita. mas, não tive coragem de o apagar, desculpa :-)
3 comentários:
também eu. ainda não sou, longe disso... mas, tenho medo que esta tristeza que trago no centro do meu peito: a este lugar que teimo em chamar de alma - se apodere de mim.
não te conheço. [re] conheço-te nas palavras. sem te conhecer, consigo afirmar que não és triste: estás triste e um estado não faz uma essência. «ser» é muito diferente «de estar». há uma coisa na qual te invejo {que coisa mais feia de confessar, mas é verdade: é inveja mesmo!}: mesmo triste, consegues escrever.
há um ano que não escrevo nada e isso deixa-me mais triste ainda. tenho a alma ligada aos dedos, sempre tive. e agora não me sai nada. escrevo-te com as lágrimas a correrem-me pela cara abaixo. que bom que mesmo triste, tens - esta -lucidez na escrita.
não quero cair naquele discurso do: «ai e tal, bom ano. que seja tudo como desejas e iscas saquetas». não. quero e fico a torcer para que {re} encontres :-) a tua essência e que não deixes ninguém roubar-te: de ti própria.
nota: depois de reler este comentário, achei-o presunçoso e de uma imbecilidade sem fim. como se conhecêssemos as pessoas -unicamente - pela escrita. mas, não tive coragem de o apagar, desculpa :-)
É verdade, estarei apenas triste.
A tristeza é como um vício que é preciso quebrar, contrariar. Escrever fui eu a contrariar-me ontem, tem mais de despejo do que de lucidez.
Ainda bem que não tiveste coragem. Obrigada por não teres apagado.
Espero que escrevas e fico a torcer para que escrevas. :-)
"«ser» é muito diferente «de estar»." concordo em muito. não o sejas.
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