9 meses (a 3)

Uma nova vida nasceu.

Nota: refiro-me ao facto de ter mudado de casa, com 2 amigas, 9 meses depois de as conhecer.

Eu disse-te, eu disse-te (ela disse-me)

"Estou a lutar desesperadamente contra o impulso de fazer de ti a mulher mais feliz do mundo."

Lido num restaurante

Queixa (porque eu me queixo muito)



Princesa. Surpresa. Serpente. Senhora. Serpente. Princesa.

Sininho

"Mas ver tudo é não ver nada/ Perder o fio à madrugada/ Com a alma enrolada/ Como um isco em mau anzol./ Nas nuvens vejo desfilar/ Castelos feitos para sonhar/ Caixas de amor para guardar/ Tudo o que já não sei de ti./ E o meu coração escuro/ Recita em dó futuro/ Esse poema tão puro/ Que o tempo pôs em ti."

Inês Pedrosa, Fazes-me Falta

Duas mulheres IV


Como é possível que eu nunca tivesse ouvido falar de Débora Monteiro? Ando realmente alheada do mundo.


Duas mulheres III


E há outros que duram muito pouco, if you know what i mean.


Duas mulheres II

A música alta e aqueles olhos muito abertos a olhar para nós, sem que consigamos fugir à crueldade da cena. Há momentos que duram demasiado tempo.

Duas mulheres I


Duas mulheres

Animal Selvagem

"O único animal selvagem que conheço é o Homem."

Samuel Infante, numa reportagem

And i want you to know

Descobri finalmente esta música:

And now for something completely different

Já não consigo estar em festas ou sítios só porque sim, só porque pode parecer mal, só porque ainda és uma jovem. Acho que isso significa que estou crescida. Ou menos paciente. Ou mais selectiva.

Eu também...

«Neste momento, tenho ainda dificuldade de perceber o significado do desaparecimento de José Saramago. Creio que também Portugal não é ainda capaz de perceber o significado completo dessa perda. Esse entendimento chegará no momento em que eu e Portugal formos capazes de compreender completamente o que significou termos uma figura desta dimensão nas nossas vidas, misturada com as nossas histórias.»

José Luís Peixoto

O criador do cão das lágrimas










Mantinha os relógios parados às 16 horas, o horário em que conheceu a esposa Pilar del Rio.


A pátria amada

Não percebo tanta indignação. Saramago seria o primeiro a dispensar a presença de Cavaco Silva. Faria questão nisso.


Presidente de todos os portugueses: para assinar o casamento gay, contra a sua vontade? Tudo bem. Para ir à cremação de Saramago? Isso é que não.

Rodrigo Moita de Deus, no 31 da Armada

Omniconsciente

lucidamente autocollocatosi dalla parte della zizzania nell'evangelico campo di grano

L'Osservatore Romano, sobre Saramago

O escritor da lucidez

Not About Love

You feel what i feel, know what i know

Pressente que preciso de um crepe e lembra-me que gosta muito de mim. Ela sabe, ela sabe sempre.

Love song for no one: Sesimbra I





Sinais

Tentei entrar na igreja mas a porta estava fechada.

Lol. Não, não tens.

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos; enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e que minha vida depende de suas existências...

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar!

Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na minha sagrada relação de amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.

E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida. Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, rezo pela vida deles. E me envergonho porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer... Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus verdadeiros amigos!

"A gente não faz amigos.... reconhece-os."

Vinicius de Moraes

O teu país

Exactamente a mesma coisa. A consciência actua rápido. Primeiro, o velho perguntou à criança se se podia sentar no banco, delicadamente. Tendo ela dito que não, pois estava a brincar e o livro ocupava aquele espaço reclamado, o velho alterou o tom de voz. Depois disse-lhe que lá no país dela podia ser assim, mas estávamos em Portugal e ele, mais velho, precisava de se sentar ali. Vai lá para o teu país. Enxotou-a e sentou-se.

Talvez dois minutos depois, colocou voz terna e perguntou à criança se ela já tinha almoçado. Depois perguntou se lá no país dela também havia assim pardais e pombos.

Também poderia ter usado um diminutivo.

Love song for no one: Sesimbra

Sinto o coração quente, magoado, muito próximo da boca , não um momento mas um acumular que começa a atingir o insuportável - e quanta prudência há que ter nestas ocasiões. Para (re)pensar a minha vida ou talvez para não nela mais pensar, que pensar faz-me sempre mal à cabeça, pego no carro e rumo a Sesimbra. A Sesimbra que eu amo e que sempre me traz de volta o foco daquilo que importa, que me embala no seu modo vagaroso de assistir a vida e me liberta para novos recomeços. Um dos refúgios que gosto de cultivar.

Após o almoço - deprimente ou antes lírico, que almoçar sozinha num sítio assim, a ler Fazes-me Falta e a ouvir acordeonistas a tocar canções de amor como o Bessame Mucho apela obviamente a uma emotividade a que não saberei nunca escapar -, sento-me num dos bancos com vista para aquele mar sempre tão sossegado e transparente e sinto-me extraordinariamente em paz.

A vila vai crescendo, mas continua a ser dos velhos que ainda se tratam pelo nome, sentados em bancos de jardim onde o sol sabe bem e o tempo demora a passar, entretidos a atirar pão aos pombos e aos pardais, que também têm direito, coitados. Um deles, querendo conversa, reclama da vista que já não é o que era, do comprimido para a tensão que tomou de manhã e que o deixou com dores de estômago, pergunta se a reforma já alteou, comenta o Manuel Alegre quase da idade dele a ainda a achar que pode mudar alguma coisa.

E há o compadre de 86 mas que disse ter sete-dois e uma namorada que arranjou na internet, que enquanto um homem está vivo há que ter animação para ir sobrevivendo, foi só dizer que tinha argent e a ele, que só buscava uma, apareceram logo umas vinte. E também a velhinha com casaco que não combinava com o sol quente, chamando-me minha senhora e logo de seguida madrinha e depois a falar do marido quando lhe perguntei das marchas e logo a criança que ali brincava, na sua ingénua crueldade, a informar-me como um aviso da sua loucura: ela não tem ninguém, ela não tem ninguém, está sempre aqui sozinha. E ela indiferente, andando para cá e para lá, cantando baixinho uma canção sofrida e saudosa da cor de um mar triste de Inverno. Ou o homem no café que protesta do sermão do padre no baptizado - como poderia ser possível que uma criança de dois anos tivesse pecados, quem era ele afinal para afirmar tal heresia. E com isto vou sorrindo, sorrindo muito, esquecendo tudo.

E há a simplicidade de tudo, as ruas estreitas e calcetadas em subidas e descidas, com nomes tão fáceis como rua da fortaleza ou escadinhas da delegação marítima. Os restaurantes cada vez mais bonitos mas sem perder o seu ar típico de pescadores de outros tempos. O cheiro do ar, mistura de mar e de serra, a limpeza da avenida, com suas palmeiras e uma califórnia a tentar enganar os distraídos. E o tempo dos Santos dá-lhe nova cor, páteos arranjados num esplendor de luz e de versos marotos, sardinhas e aves de papel que pontilham o espaço, as beatas a enfeitar o adro da igreja, uma animação que se prolonga ao ritmo das pequenas ondas.

Visito o artesanato habitual na fortaleza, passo muito tempo a olhar o mar, perdida como sempre nele, e depois desço à praia, caminhando na areia molhada, lembrando abraços dados ali noutros Verões, e sentindo de quando em quando aquela água agradável a lamber-me em cócegas os pés. Faltava-me isto e regresso feliz com a bênção de um sol esplendoroso e sábio.

Uma espécie de casa.

To whom it may concern


Uma pérola de Lisboa.

Ser impressionável I

Ela disse que eu ler revistas cor-de-rosa era como eu a ouvir piadas porcas. Não condiz.

Velhinhas de Alvalade


As velhinhas de Alvalade reuném-se para tomar o pequeno-almoço, aprumadas e cheirosas. Uma delas, no seu segundo casamento, avisa a outra que bom bom é namorar e que já ninguém precisa de casamento. De repente passa o trailer d'O Sexo a e Cidade 2 e uma delas, em alegre contentamento, fala sobre a "Samatra" e que o filme está muito engraçado.





Samantha: "We made a deal ages ago. Men, babies, doesn't matter. We are soul mates."

Santos Populares I

Na Sexta-feira, caldo verde, chouriço assado, sangria, sardinhas, entremeada, fotos, música, dança, amigos e diversão.
No Sábado, demasiada gente, demasiado calor, demasiados encontrões, demasiadas pisadelas, demasiadas cervejas entornadas para os meus pés, demasiados bêbedos, demasiado barulho, demasiada confusão. Vim embora. Só devemos estar onde nos sentimos bem.

All the way to the end of the world

O exercício da amizade

O que te entristece é que, mesmo depois dos inúmeros nãos, continuas a acreditar que a próxima resposta é sim.

Planos

Não basta ter planos. É preciso empenho para fazer acontecer. É preciso, acima de tudo, querer.

Santos Populares

I'm ready now

Férias

É muito notório que hoje não fui trabalhar?

Vê o resultado

Coloca a tua vida
Num prato da balança – a tua vida
Inteira, não hesites:
Cada sonho da infância;
Cada desejo ou cada angústia
Desse longo e tão mudo purgatório
A que chamaste adolescência;
Cada ambição funesta ou virtuosa
Que já realizaste ou se perdeu
Desde o dia em que alguém te considerou
Um adulto sereno, responsável;
E todos os prazeres, todas as alegrias,
Todos os medos, todas as esperanças
Onde quiseste ver reflectida
A beleza do mundo.

Do outro lado põe apenas
O rosto de quem amas:
Os olhos, o sorriso, o tom da voz,
Nada mais do que isso.

Depois não tenhas medo:
Destrava num só gesto essa balança
E vê o resultado.

Fernando Pinto do Amaral

Friday I'm in love (peer review)

Acometida de uma cumplicidade pouco ortodoxa senão inexplicável, leio o que vai escrevendo sobre o amor e cedo à necessidade de o voltar a pensar. Sempre em vão, pois pensar o amor ou sobre o amor acaba sendo percorrer um círculo perfeito e infinito sem um centro que te traga respostas. Não há respostas ou certezas que te possam ajudar. És apenas tu a atravessar um mundo novo, construído para abrigar um sonho comum. Palavras, apenas palavras assentes numa mesma ignorância partilhada por uma humanidade afinal irmanada num mistério maior que ela. Só se sabe do amor, amando. E, ainda assim, nunca sabes, tu nunca sabes.

Acreditas que o amor é, por definição, viver fora da zona de conforto.
Porque no amor estás perdido mas não temes ou mesmo temendo confias e avanças. No amor fazes o que nunca pensaste fazer, pequenas ou maiores loucuras, que nunca são suficientes para tudo aquilo que te explode no corpo. Pensas pouco, não te importa pensar e não queres saber de sensatez porque mais ninguém está a sentir o que tu sentes. Amar é caminhar numa corda bamba cheio de uma ingénua segurança que te faz rir ao mínimo passo, num delicioso engano. Sabes que vais para a perdição, mas segues rindo. O estado mais próximo da loucura.
Por isso, animada de lirismos piegas e totais, não consegues conceber um amor que não seja todo, um amor racional de pesos e medidas e que se entregue pensativo, esse não é para ti. Para ti amor há-de sempre ser excesso.

Desconfias da linearidade dos conceitos de amor e paixão, de quem espera ver aí alguma nitidez, porque para ti vão sendo momentos que se entrelaçam tantas vezes indistintos, porque quem ama vive apaixonado. E apesar desta fluidez, ou talvez até por causa dela, confunde-te a lógica daqueles que consideram não haver certo ou errado no amor, escapando assim ao peso do erro. Porque amar também é errar e quando julgas que já sabes e que aprendeste, voltas a errar. Amar é esse tentar continuamente. E podes magoar e ser magoado, hesitar em desalento, avançar como gato escaldado e quando o notas, já lá estás de novo, armadilha irresistível que nos apanha a todos desatentos. Não desistes, não desistas.

Não me atrevo em considerações maiores para não cair na tentação de leviandade maior. Quaisquer esclarecimentos podem ser suportados naquele que é dogma de vida: “não sei fingir que amo pouco quando em mim ama tudo”.

I will

"Nunca vai ser sem compromisso. Teu coração tá bué comprometido...Cuida dele."

Pensar cada uma destas três frases. Com muito cuidado.

South of Nowhere

Há um perigo gritante no regresso aos lugares onde foste feliz. Assumes sempre que é uma gaveta trancada a que não tens medo de encarar porque sabes fechada. Arriscas com o peito feito de segurança. Mas depois passaste pela paragem daquele comboio sempre tão alegre e viste uma senhora a olhar-te para o relógio preocupada de ser já tão tarde e tu no teu sorriso terno a responder que não, o relógio é que não estava na hora portuguesa. E depois, já nos leões marinhos e nos golfinhos, o teu fascínio quase pueril, palmas e sorrisos e os olhos muito abertos e cheios de uma luz ainda maior, um encantamento irresistível na felicidade de quem conseguiu receber um beijo molhado com cheiro a peixe.
Nesse regresso há a precipitação do desejo de resgate de um tempo que te escapou, aí o perigo. Aí não apenas saudade, mas saudades também de ti própria. Resgata-te a ti.

Touch and Go: would you

É ridículo veres em algo que deveria ser natural numa relação um motivo de orgulho, que te dá uma estúpida superioridade na tua diferença. Mesmo que agora não seja nada, perdeste tudo mas superaste aquele teste e alegras-te nisso. És ridícula.

O exercício da amizade (prioridades)

Prezas, com um egoísmo que poucos entendem, o exercício da amizade.

Ser impressionável

Ela acha que eu sou chique só porque fumo, ocasionalmente (!), Davidoff Light e porque uso cigarreira.

Quem não te conhecer

Deus, Salazar, Portugal, a morte e o amor. Era óbvio que eu ia amar o livro.

10 de Junho: Dia de Portugal

"ai as glórias de salazar, eram tão grandes as pontes e longas as estradas, erão tão bonitas as criancinhas a fazerem desporto e a cantarem letrinhas patrióticas. parecíamos um grande cenário de legos, pobrezinhos mas tão lavadinhos por dentro e por fora, a obedecer. divirtam-se gentes da minha terra, não é desgraça ser pobre, punha-se a amália a dizer, e que numa casa portuguesa há pão e vinho e um conforto pobrezinho e fartura de carinho, e ela que ia a frança comprar vestidos onde se vestiam as estrelas de cinema americano e se embonecava de jóias e até tinha visto o brasil e a espanha, servia para que a amássemos e fôssemos pensando que estávamos todos tão bem ali metidos, éramos todos tão boas pessoas, tão bons homens, realmente. e eu, de facto, ainda adoro a amália e ouço-a quase a chorar se for preciso e se tivesse de escolher um só português para entrar no paraíso, talvez quisesse que fosse ela, para eternizar de verdade aquela voz. a maior voz da desgraça e do engano dos portugueses. pena não haver paraíso, já não haver amália e ter havido e sobrar para aí tanta desgraça e engano."

a máquina de fazer espanhóis, valter hugo mãe

Eu era o dos poemas

"eu queria ser o lado pragmático do casal. mas eu era o dos poemas, o lado mais burro e incompetente dos afectos, ainda que aqui e acolá dotado de tanta fantasia e beleza."

a máquina de fazer espanhóis, valter hugo mãe

A máquina de fazer espanhóis: memorable quotes

ser religioso é desenvolver uma mariquice no espírito. um medo pelo que não se vê, como ter medo do escuro porque o bicho papão pode estar à espreita para nos puxar os cabelos. esperar por deus é como esperar pelo peter pan e querer que traga a fada sininho com a sua mini-saia erótica tão desadequada à ingenuidade das crianças. o ser humano é só carne e osso e uma tremenda vontade de complicar as coisas.


(...) para se mediar com deus, esse olho gordo aberto nas nossas cabeças. sim, nas nossas cabeças.
deus é uma cobiça que temos dentro de nós. é um modo de querermos tudo, de não nos bastarmos com o que é garantido e já tão abundante. deus é uma inveja pelo que imaginamos. como se não fosse suficiente tanto quanto se nos põe diante durante a vida. queremos mais, queremos sempre mais, até o que não existe nem vai existir. e também inventamos deus porque temos de nos policiar uns aos outros, é verdade.


eu sei que a humanidade inventa deus porque não acredita nos homens e é fácil entender porquê. os homens acreditam em deus porque não são capazes de acreditar uns nos outros.


seria obsceno que deus existisse, anísio, uma atrocidade. porque se deus algum dia existiu, e se tiver vergonha na cara, matou-se depois de tanta porcaria que fez.

a máquina de fazer espanhóis, valter hugo mãe

I Wish you Love

Sou, com efeito, uma má pessoa.

Totalitarismo do Orgasmo

Esta lei não surgiu do nada. Ela constitui apenas o mais recente passo de uma vasta campanha de promoção do erotismo, promiscuidade e depravação a que se tem assistido nos últimos anos. Por detrás de leis como o aborto, divórcio, procriação artificial, educação sexual e outras está o totalitarismo do orgasmo. Parece que o deboche agora se chama "modernidade".

João César das Neves, DN

Tradições

O que mais gosto em ir a Fátima é os percebes da Nazaré.

É provável que coisas improváveis aconteçam

Gosto das improbabilidades da minha vida. No trabalho, como nos afectos, é agradavelmente inesperado descobrir que o passado, seja ele qual for, pode coexistir saudavelmente com o presente.

Pipeline

O que importa é o que fazes com o que acontece.

Não importa o que acontece ou o que aconteceu. Importa o que fica daquilo que acontece. Importa como lidas com isso. Importa que me contaste. Importa a amizade.

World, Hold On

O tempo deveria parar por uns dias. Preciso de colocar tanta coisa em ordem.

Uma longa caminhada começa com um simples passo

Passei no meu exame CAPM!